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Salmão: De iguaria gastronômica a comida tóxica, como um peixe com uma história linda se tornou uma grande ameaça para sua própria espécie

Para voltar ao local exato onde nasceu, o salmão nada até 1500 quilômetros, contra a correnteza do rio, escalando cacheoeiras, para desovar e, enfim, morrer. Mas seu ciclo de vida não acaba aí. Imagem: Ethan Ableman

Foi-se o tempo em que salmão — o selvagem, preciso dizer — era uma iguaria gastronômica. Quem comeu, comeu. Porque o peixe barato e onipresente que encontramos hoje em supermercados e restaurantes — o salmão de cativeiro vindo principalmente de fazendas marítimas do Chile, no caso do Brasil, e da Noruega e do Canadá, no resto do mudo —, é não só um alimento tóxico para o homem e o meio ambiente como também é um dos grandes responsáveis pelo já quase irreversível desaparecimento do salmão selvagem.

A espécie que evoluiu e sobreviveu ao longo de 100 milhões de anos — e com uma bela história, que você conhece abaixo — não vai conseguir sobreviver ao homem.

E apenas reconsidere o médico ou o nutricionista que inclui o salmão em sua dieta, sem se esquecer dos restaurantes e chefs que o mantêm no cardápio “porque o cliente gosta”. Porque quem em sã consciência escolheria comer:

— um peixe geneticamente inferior “produzido” com quantidades tóxicas de pesticidas como o diflubenzuron porque é cheio de piolhos;

— com dioxinas e bifenilos policlorados, compostos industriais poluentes altamente tóxicos, porque sua ração é manufaturada com peixes baratos vindos de águas contaminadas;

— com corantes sintéticos porque o peixe de cativeiro tem a carne pálida já que não se alimenta naturalmente com os crustáceos que dão a cor toranja característica aos seus músculos;

— medicado com uma quantidade crescente de antibióticos — os mesmos que nós, humanos, tomamos — porque as bactérias resultantes da aglomeração excessiva nas gaiolas têm se tornado cada vez mais resistentes; e

— que são vendidos em peixarias e supermercados, mesmo doentes, porque não conhecemos mais nada sobre a origem dos alimentos que comemos e somos facilmente enganados?

Apesar de a indústria do salmão — que choca pela falta de transparência mesmo nesses três países altamente desenvolvidos, considerados exemplos de “democracia” — afirmar que nada disso coloca nossa saúde em risco (sempre com estudos de cientistas contratados por eles), as fazendas de salmão de cativeiro têm provocado consequências, essas inquestionáveis, ainda mais nefastas.

Não só está colocando o salmão selvagem em extinção junto com a elevação da temperatura das águas e a poluição decorrente das atividades industriais, como está destruindo ecossistemas e comunidades milenares de algumas das paisagens mais belas e inóspitas do mundo: a Patagônia chilena, os fiordes noruegueses e o enorme sistema de rios da costa oeste no Canadá.

Ou seja, assim como comer carne bovina hoje é financiar a destruição da Amazônia e do Cerrado brasileiros para virar pasto e plantação de soja para alimentar o gado, comer salmão é colaborar com a destruição das águas e dos povos da Patagônia. Custos que nunca vêm embutidos no preço pago pela carne, pelo peixe.

Não é só o aquecimento global. As epidemias e a pandemia atual são uma resposta da natureza ao nosso consumo de proteína animal, à essa industrialização da vida, aos processos doentios e perversos que infligimos aos animais. Cabe a nós conhecer a origem do que comemos-e-compramos para não seguir colaborando com essa destruição sem precedentes do planeta de que dependemos para sobreviver. Ainda precisamos do ar, da água, das abelhas e da comida que a Terra gera.

O SALMÃO: O INCRÍVEL PEIXE-REI QUE FAZ PARTE DA COSMOGONIA DE MUITOS POVOS ORIGINÁRIOS

O “Rei dos Peixes” faz parte das origens do universo de várias populações originárias da América do Norte e o seu desaparecimento tem comprometido não só suas tradições mas também sua segurança alimentar.  Imagem: Ethan Ableman

Imagina um peixe que nasce nas águas doces dos rios, passa a vida no sal dos mares e, anos depois, volta exatamente para o mesmo rio, às vezes a apenas alguns metros de onde nasceu, para desovar e, enfim, morrer. Isso porque os salmões têm um olfato quase biônico: eles conseguem detectar uma única gota de água de seu córrego natal diluída em mil litros de água do oceano.

A missão hercúlea programada em seus genes e que garante a sobrevivência da espécie inclui nadar até 1500 quilômetros (tipo, do Rio de Janeiro até Salvador), subindo no sentido contrário das correntes dos rios, enfrentando obstáculos e a gravidade — em uma elevação de até dois mil metros.

Até chegar a seu destino para depositar seus ovos cor de âmbar brilhantes e translúcidos, o salmão terá perdido metade do seu peso. É por isso que os pescadores (e os ursos) os capturam quando ainda estão na foz de seus rios de origem, ainda gordos e cheios de ovas.

Mas não acaba aí. Seus corpos se transformam em alimento para animais aéreos e terrestres, que espalham, através dos excrementos, sua herança pelas florestas, alimentando árvores enormes com nutrientes do oceano. E assim ele cumpre seu ciclo de vida. Não à toa o salmão está conectado com a cosmogonia (as crenças que explicam a origem do universo) de diversos povos originários das Américas.

Há 11.000 anos o “Rei dos Peixes” é parte central da história e das cerimônias das muitas Primeiras Nações, termo que designa as 634 diferentes populações indígenas das terras que hoje são o Canadá, sendo também parte integral de sua segurança alimentar. E a morte dos rios decorrentes da produção industrial de salmão de cativeiro e a consequente deterioração da vida tem provocado tristes efeitos colaterais nas comunidades, como o aumento das taxas de suicídio e dos casos de abuso de álcool e drogas.

Há milênios as crianças herdam as práticas de pesca de seus pais e avós. Mas, junto com o desaparecimento dos peixes, desaparecem também as tradições.

A família dos salmões é das mais antigas famílias de peixes do mundo e remonta a mais de 100 milhões de anos. Considerados espécies-chave, ou seja, espécies sobre as quais se apoia toda a rede de vidas de um ecossistema, o salmão do Atlântico — o Salmo salar — e as cinco espécies de salmão do Pacífico (o Rei, o Sockeye, o Chum, o Coho e o Rosa) são peixes carnívoros, migradores e nativos das águas frias do Hemisfério Norte. Até os anos 1980, quando os militares da ditadura trouxeram o salmão para o Chile, por conta das similaridades geográficas com a Noruega, país pioneiro na “produção” de salmão, nunca havia existido salmão no Hemisfério Sul. Pior: trouxeram o salmão do Atlântico para o Oceano Pacífico, ou seja, uma espécie não endêmica, o que provocou profundas alterações nos ecossistemas locais e, consequentemente, nas comunidades locais.

Outra coisa interessante sobre o salmão selvagem tem a ver com a cor de sua carne. Os crustáceos marinhos de que se alimentam os salmões possuem um pigmento rosado chamado astaxantina (que parece com o caroteno que dá cor à cenoura), que, por sua vez, eles desenvolvem ao comer algas ricas em betacaroteno. Muitos peixes armazenam a astaxantina na pele e nos ovários, mas só os salmões a armazenam também nos músculos. A astaxantina também influencia no cheiro e no sabor da carne do salmão, que, apesar de gordurosa, não tem o mesmo sabor forte que arenques e cavalas igualmente gordos. E isso se dá porque, quando aquecida, a astaxantina dá origem a moléculas semelhantes às encontradas em frutas e flores.

Como peixe migratório, o salmão depende de ecossistemas intactos. O salmão selvagem do Atlântico já está praticamente extinto. São séculos de pesca predatória, do surgimento da indústria que polui os rios, da construção de represas e barragens que impossibilitam sua migração. Apesar da queda da população de salmões selvagens pela metade nos últimos quarente anos, a zona de pesca do Alasca — que abastece o mercado norte-americano — é a única ainda selvagem e relativamente saudável. Mas não por muito tempo.

No trecho mais elevado onde se originam os três rios que desaguam na baía de Bristol, foi descoberta uma anomalia geológica, um aglomerado mineral que pode conter a maior jazida de ouro, e uma das maiores de cobre, do planeta. Valendo entre US$ 100 bilhões e US$ 500 bilhões, contra os US$ 120 milhões do valor anual da pesca, é fácil vislumbrar que a mineração do ouro vencerá o salmão selvagem e a saúde dos rios dessa região do Alasca.

A INSUSTENTÁVEL MAS LUCRATIVA INDÚSTRIA DO SALMÃO E A FALTA DE TRANSPARÊNCIA APOIADA POR GOVERNOS DEMOCRÁTICOS

Uma fazenda de salmão na Noruega. As gaiolas instaladas na natureza fazem com que as enormes quantidades de pesticidas, antibióticos, dioxinas e outros poluentes altamente tóxicos contaminem as águas. Imagem: Cena do filme Artifishal, que você pode assistir pelo YouTube, clicando aqui. 

Foi a Noruega que inventou na década de 1960 a criação oceânica do salmão do Atlântico em grandes cercados marítimos. A produção em cativeiro do Salmo salar, o nome científico do salmão do Atlântico, é hoje a segunda maior indústria do país, atrás apenas do petróleo.

Nos anos 1980, foi a vez de o Chile transplantar o salmão do Atlântico Norte para o sul do Oceano Pacífico. Produzindo hoje 900 mil toneladas por ano na Patagônia — dos 2,3 milhões de toneladas da produção mundial —, o país sul-americano se tornou o segundo maior produtor de salmão de cativeiro do mundo, atrás apenas do país escandinavo.

E no Chile a história se repete: só o cobre, a principal matéria-prima de exportação do país, ultrapassa as exportações de salmão, que totalizaram US$ 4,5 bilhões em 2020 representando 6% das exportações totais e quase 50% das exportações de comida (para comparação, os vinhos chilenos responderam por US$ 1,5 bilhão). Chile e Noruega são responsáveis por mais de 70% do salmão consumido no mundo.

A representatividade do comércio do salmão sobre os PIBs do Chile, da Noruega e do Canadá explica o poder do lobby dessa indústria sobre os governos e a total falta de transparência sobre os métodos de produção. Jornalistas, biólogos, cientistas, ambientalistas são proibidos de visitar as fazendas. E quando divulgam alguma informação, são silenciados de inúmeras formas: demitidos, refutados publicamente por cientistas contratados pela indústria ou com táticas de relações públicas. Tudo isso com total acobertamento de secretários, ministros e governantes que deveriam equilibrar os interesses coletivos envolvendo economia, saúde pública e meio ambiente, mas parecem trabalhar exclusivamente em prol dos interesses de curto prazo da indústria.

Com a demanda crescente pela proteína do peixe que está desaparecendo dos mares, a tendência é que a aquicultura do salmão siga crescendo. Só que a quantidade de recursos naturais necessária para a produção é insustentável. Para produzir um quilo de salmão de cativeiro são necessários cinco quilos de outros peixes. A proporção já foi de dez quilos para um, mas houve avanços na tecnologia de alimentação dos animais, diz a indústria. A verdade é que, no Chile, por exemplo, já faltam peixes para alimentar as fábricas que produzem ração para o salmão.

O QUE COME O SALMÃO DE CATIVEIRO: PESTICIDAS, ANTIBIÓTICOS, CONSERVANTES, METAIS PESADOS E POLUENTES ORGÂNICOS PERSISTENTES

São várias as opções de ração disponíveis no mercado, todas com uma quantidade enorme de químicos nocivos. No Chile, onde as espécies nativas de peixes já estão colapsadas, além de farinha de peixe, a ração pode levar milho transgênico-cheio-de-agrotóxicos dos Estados Unidos (um salmão nunca comeria milho na natureza, mas o que torna essa opção atraente são os subsídios do governo estado-unidense que precisa desovar sua produção de milho).

Na Noruega, a principal matéria-prima da ração são enguias pescadas no poluidíssimo Mar Báltico, repletas de metais pesados, pesticidas, dioxinas, POPs (poluentes orgânicos persistentes) que contaminam toda a cadeia alimentar, pois são bioacumulativos e biomagnificados: se acumulam primeiro na gordura da enguia, depois na gordura do salmão de cativeiro (que é bem mais gorduroso que o salmão selvagem; e quanto mais gordura, mais acúmulo), para assim se acumular em nossos corpos podendo provocar câncer, diabetes do tipo 2, obesidade e alterações hormonais.

Ou seja, a gordura do peixe que muita gente come por achar saudável por conter ômega 3, tem substâncias escondidas que são nocivas para a saúde.

Além do ingrediente principal — peixes de origem duvidosa —, a ração leva muitos outros aditivos. Como, por exemplo, a etoxiquina (E324): um antioxidante (conservante) desenvolvido originalmente para a indústria da borracha para evitar fissuras nos pneus (!) que foi usada pela Monsanto desde os anos 1960 para conservar frutas e legumes (!!). A etoxiquina é encontrada em altos níveis nos salmões noruegueses e, além de carcinogênico, pode provocar danos cerebrais nos humanos.

Tem também os corantes: uma vez que o salmão de cativeiro tem a carne pálida já que não se alimenta com os crustáceos e micro-organismos que fazem com que sua carne adquira a tonalidade natural do salmão selvagem, empresas químicas oferecem uma cartela de cores sintéticas para serem adicionadas à ração. O mercado brasileiro gosta do salmão mais alaranjado, já o mercado japonês, mais avermelhado. E tem corante para todos os gostos.

E aí vêm os antibióticos, também administrados através da ração. Por conta da grande quantidade de doenças que surgem a partir da aglomeração e do confinamento de animais em espaços cada vez menores — e isso acontece também com galinhas, porcos e vacas — pequenas e constantes doses de antibióticos são administradas nos animais.

A aglomeração de 50.000, 70.000 peixes por gaiola (uma fazenda abriga até 1 milhão de peixes, sendo algumas vezes preciso aplicar oxigênio na água do mar tamanha a hiper população) forma o ambiente perfeito para o surgimento e proliferação de doenças, vírus e bactérias, que pulam facilmente de peixe para peixe. Um peixe doente na natureza é rapidamente comido por seu predador, o que interrompe a cadeia do patógeno. Um peixe doente nas fazendas de salmão permanece vivo muito mais tempo, tempo suficiente para que os vírus e bactérias se espalhem e sofram mutações, um grande problema como temos aprendido nesta pandemia.

Nas fazendas de salmão do Chile, as salmoneras, são utilizadas 350 toneladas de antibióticos por ano, uma quantidade por tonelada de peixe cinco a sete vezes maior que o permitido na Noruega —imagina que 80% dos antibióticos que o Chile importa vão para a aquicultura.

Por conta do período de resguardo na produção, eles não são absorvidos por nós através do consumo do peixe. Mas o uso indiscriminado de antibióticos pela indústria tem gerado preocupação dos órgãos internacionais de saúde. As bactérias que afligem os peixes têm se tornado cada vez mais resistentes aos medicamentos; quantidades cada vez maiores de antibióticos têm sido necessárias para dar conta de novas superbactérias; é grande o impacto do despejo desses medicamentos em rios e mares através dos excrementos dos animais e da ração que se acumula nos solos; e ainda existe a possibilidade desses micro-organismos super-resistentes sofrerem uma mutação que seja transmissível para humanos.

Ah, tem ainda os piolhos… Os piolhos-do-salmão, ou laksetus, ou ainda Lepeophtheirus salmonis, não só provocam feridas horríveis, sangramentos e danificam escamas e barbatanas, mas podem matar o salmão. Na Noruega, algumas empresas têm criado exércitos de um peixe predador desse parasita para tentar reduzir a quantidade de pesticidas aplicados nos peixes.

Mas a realidade da indústria ainda é o amplo uso de pesticidas como o diflubenzuron e teflubenzuron, que, assim como acontece com os metais pesados, as dioxinas e os PCBs (bifenilos policlorados), se acumulam na gordura do salmão que comemos, e, assim como acontece com outros agrotóxicos, não matam só a praga-alvo, nesse caso os piolhos-do-salmão, mas também krills, importantes organismos do zooplâncton, e larvas de caranguejo.

AS FAZENDAS DE SALMÃO, A MORTE DOS RIOS E O DESAPARECIMENTO DO SALMÃO SELVAGEM

Os salmões têm desaparecido a um ritmo assustador nos rios canadenses. Os poucos que ainda existem têm morrido antes de conseguirem desovar. Imagem: Go To Van

Montanhas de excrementos, restos de ração e peixes mortos, que ultrapassam os dez metros de altura, é o que se encontra nos leitos dos mares sob os cercados ancorados das fazendas de salmão — algumas com 600.000, 1 milhão de peixes —, inviabilizando qualquer forma natural de vida, contaminando a vida marinha das águas circundantes com todos os químicos tóxicos, com as doenças, vírus e bactérias citados nos parágrafos acima. A aquicultura do salmão é considerada o sistema de produção mais prejudicial ao meio ambiente. Onde existem as salmoneras, as águas estão mortas, o ecossistema está destruído a um nível de quase não-retorno.

E ainda tem o problema dos escapes. Não raro são noticiadas fugas de centenas de salmões, que vão para a natureza levando doenças que têm dizimado o salmão selvagem. Por exemplo, três vírus dos mares escandinavos já estão no Canadá atacando os salmões do Pacífico: o ISAV (Infectious Salmon Anemia Virus), um vírus que ataca o sistema imunológico, como o HIV nos humanos; o Salmonid Alphavirus, altamente infeccioso e que pode ser levado por correntes marítimas; e o Piscine Reovirus, que deixa o coração do salmão parecendo uma geleia de tão fraco, impedindo que eles nadem rio acima para desovar. Na Colúmbia Britânica, milhões de salmões desapareceram dos rios; e os que são vistos têm morrido misteriosamente sem conseguir se reproduzir.

O mais assustador é que esses vírus foram identificados em postas de salmão à venda nos supermercados canadenses (lembre-se de que cientistas não são permitidos nas fazendas). O congelamento dos peixes pré-consumo não mata os vírus, que são comidos pelos humanos, expelidos e voltam para os rios através dos esgotos.

No Chile, enormes escapes de salmões das fazendas constroem um cenário ainda mais dramático, por ser uma espécie não-nativa introduzida artificialmente. Carnívoro e sem predadores, os salmões, além de transmitir doenças, comem diversas outras espécies de peixes, desequilibrando ainda mais o ecossistema. Salmões já podem ser encontrados em rios na Argentina.

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Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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