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Ingredientes naturais e zero plástico no banheiro: Assim são os cosméticos de uso diário do futuro próximo; conheça a nossa seleção de xampu, barbeador e até “pó dental”

Já é possível a felicidade de ter um banheiro completamente livre de embalagens-lixo, com produtos feitos só com ingredientes naturais e biodegradáveis (e sem testes em animais). Na foto, tem xampu, condicionador, sabão de barbear, desodorante, dentifrício, hidratante, todos da Unevie; escova de dentes de bambu da Colgate; e o belíssimo barbeador Parthenon da QShave. Imagem: Shoichi Iwashita

A coisa mais perversa do plástico é que aquela garrafinha de água insignificante que você levou 20 minutos para beber naquela tarde no parque 17 anos atrás, e foi parar no lixo, segue intacta, ainda hoje, em algum aterro ou oceano. E exatamente desse jeito ela permanecerá pelos próximos séculos até que ela se quebre em partículas mas nunca degrade completamente. Agora imagina cada uma de todas as embalagens e objetos plásticos que você, seus pais, seus avós — e os bilhões de habitantes do planeta — usaram e jogaram no lixo desde os anos 1950, quando o plástico descartável virou um produto de massa trazendo higiene e praticidade para as nossas cada vez mais confortáveis vidas.

Apesar da consciência de parte da população sobre esse problema de escala global, não adianta pensar que você faz sua parte separando o plástico para reciclar. Eu me achava o máximo por toda a dedicação que tinha de lavar os potinhos, deixar secar e separar para a coleta… Até descobrir que: 1. muitas coisas simplesmente não são recicláveis (tipo os canudos que felizmente já abolimos ou os barbeadores descartáveis e seus cartuchos porque são compostos de vários materiais e em quantidades pequenas); 2. que o Brasil só recicla 1,24% do plástico que vai para o lixo — é isso mesmo o que você leu —; e 3. até ver, em uma madrugada, os caminhões da prefeitura misturando lixos recicláveis e não recicláveis na compactadora do caminhão; ali, tudo junto, depois de todo o trabalho que a gente tem de preparar e separar o lixo.

Por isso, não adianta as marcas comunicarem — deliberada e enganosamente, porque elas têm total consciência da realidade que relatei acima — que suas embalagens são recicláveis, nessa tática conhecida como greenwashing (faz todo o discurso ambiental para deixar a consciência dos consumidores tranquila mas não resolve verdadeiramente o problema). Basta imaginar que, em 2050, as projeções são de que — seguindo a produção ascendente dos 380 milhões de toneladas de plástico-novinho-em-folha no mundo por ano e o fato de que 91% do lixo plástico não é reciclado — haverá mais plástico do que peixes no oceano. Não em unidades, mas em peso.

Por isso, enquanto não houver esforço governamental, já que só ele pode administrar o lixo das cidades e fazer pressão sobre as empresas para que o plástico não siga destruindo os oceanos, a fauna e a flora, e nossa saúde — microplásticos já fazem parte até de águas engarrafadas de grandes marcas importadas —, o único caminho a seguir é reduzir ao máximo seu consumo. É preciso avaliar o impacto ambiental de cada produto e serviço que a gente consome. Nesta matéria, você confere sugestões de alternativas para eliminar o plástico do seu banheiro nos cuidados de higiene e beleza diários.

É PRECISO SER FLEXÍVEL E REAPRENDER HÁBITOS BÁSICOS

Nós já conhecemos a textura e sabemos o que esperar de uma pasta de dente, de um xampu, de um creme de barbear: a embalagem, como usar, a quantidade de espuma produzida, as fragrâncias pronunciadas porque, né?, sintéticas. Mas entrar nesse universo em que produtos tão cotidianos vêm em novos formatos e só utilizam ingredientes naturais e biodegradáveis exige disposição e tempo de adaptação para novos resultados e dinâmicas de uso. Por isso, em cada item da lista abaixo, vou relatar minha experiência e explicar como usar cada um dos produtos. E atenção: por não conter conservantes ou emulsificantes sintéticos, a validade de um cosmético natural é menor, de até doze meses; por isso, é melhor não estocar muito e comprar sempre “fresco”.

VOCÊ SABIA QUE O PAPEL CELOFANE É BIODEGRADÁVEL E COMPOSTÁVEL?

Apenas um parêntese antes das indicações. Uma das informações que mais me surpreenderam ao longo desta pesquisa foi descobrir que o celofane, esse papel-com-cara-de-plástico inventado em 1900, e que até hoje segue sendo perfeito para embalar comidinhas e vários dos produtos abaixo, é biodegradável e compostável (segundo a norma 15448-2 da ABNT, é considerada embalagem biodegradável aquela que se desintegra em pedaços de dois milímetros em um prazo máximo de 90 dias). Justamente por ser à base de celulose, ou seja feito de árvores e não de petróleo, o celofane leva de 10 dias a um mês para degradar quando enterrado, sendo uma opção muito mais verde e sustentável que os mais novos bioplásticos feitos a partir do milho. E, por isso, pode ser tranquilamente jogado no lixo comum, sem crise de consciência ; )

USE XAMPUS E CONDICIONADORES EM BARRA, QUE SERVEM TAMBÉM COMO ÓTIMOS SABONETES E HIDRATANTES CORPORAIS

O shampoo e o condicionador em barra da Unevie. Sem plástico, sem lixo, sem lauril sulfato de sódio. Outra coisa boa é a durabilidade: uma barra dessas chega a durar dois meses ou duas embalagens plásticas nos aterros ou no oceano. Imagem: Shoichi Iwashita

Oitenta por cento de um xampu é água. E toda essa água pesa, faz volume e vem dentro de uma grossa embalagem plástica descartável-não-reutilizável. Por isso as opções em barra que vêm surgindo no mercado são tão interessantes: ultraportáteis, ocupam bem menos espaço porque são concentrados — ou seja, levam pouquíssima água na composição — e, por pesarem menos, gastam muito menos combustível na logística da distribuição (sem falar que são ótimas para levar na mala e deixar de usar aqueles amenities em plástico-de-uso-único que alguns hotéis ainda insisten en oferecer). E tem mais: são produzidos com matérias-primas naturais e biodegradáveis (sem derivados de petróleo, silicone e parabenos); não são testados em animais; e reduzem drasticamente a quantidade de lixo uma vez que uma barrinha de xampu chega a equivaler a duas garrafas de plástico a menos na natureza.

O que faz um xampu são os surfactantes ou tensoativos, detergentes que, uma vez que interagem tanto com substâncias polares (água) e apolares (sujeira), conseguem abrir as cutículas dos fios de cabelo para que a água entre e envolva a sujeira que sai junto com o líquido, limpando a cabeleira; já o condicionador tem a função oposta: ao neutralizar o pH, ele provoca o fechamento dos fios, proporcionando brilho e aquela maciez que a gente conhece.

Mas o surfactante mais utilizado pela indústria é o lauril sulfato de sódio, uma matéria-prima eficiente, barata e que produz bastante espuma, mas que é sintética, pode provocar efeitos tóxicos em humanos, animais e plantas selvagens, além de afetar as propriedades físico-químicas e biológicas de solos e rios, por permanecer longos períodos no meio ambiente (imagina a quantidade de xampu que escorre pelos ralos dos banheiros diariamente, em esgotos não tratados, que vão parar em rios e lagos de todo o mundo).

Para a produção de xampus em barra, a B.O.B. substitui o surfactante-tensoativo sintético lauril sulfato de sódio pelo SCI (Sodium Cocoyl Isethionate), que é obtido a partir do óleo de coco — ou seja, é biodegradável —, com excelentes propriedades de limpeza, espuma e hidratação, e muito suave para a pele. Já a Unevie produz seus xampus em barra através do método de saponificação: óleos vegetais, como o de palma, de mamona, de maracujá e azeite de oliva são misturados com hidróxido de sódio (a soda cáustica), e o resultado é uma substância tensoativa eficaz na limpeza dos fios. A adição de vários óleos essenciais, como o da célebre melaleuca e o do alecrim, fortalecem e ainda ajudam no crescimento do cabelo.

Outra coisa interessante: como os óleos mais nobres — jojoba, argan, abacate — são sempre destinados para o cuidado dos cabelos (que são tecidos mortos), os óleos vegetais utilizados na composição dos xampus em barra podem ser usados no corpo todo, ou seja, servem também como um ótimo sabonete. O mesmo com o condicionador, que leva manteigas e óleos vegetais, que pode ser também usado como hidratante para o corpo, bastando passar depois do banho enquanto você ainda estiver úmido.

COMO USAR O XAMPU EM BARRA E LEVÁ-LO NAS VIAGENS:
Você pode passar o xampu em barra direto no cabelo, como se fosse um sabonete, ou então, esfregá-lo nas mãos para depois aplicar no couro cabeludo molhado. O resto é igual: só massagear e enxaguar. E lembre-se de que o xampu pode também ser usado como sabonete. Só é importante deixá-lo em uma saboneteira vazada para que a barra seque uniformemente. Para levar em viagem, basta que você tenha suas saboneteiras para guardar as barras — é preciso prestar atenção para saber qual é qual, já que elas não têm nome por não terem embalagem — e que você as seque antes de guardá-las de forma que elas não derretam com a umidade dentro da saboneteira.

DESODORANTE EM BARRA: PARECE QUE NÃO PASSOU, MAS PASSOU

O desodorante em Drops da Unevie. Vem duas unidades em uma embalagem de celofane, papel que é biodegradável.  Imagem: Shoichi Iwashita

Assim como a área genital, nossas axilas abrigam as glândulas apócrinas que produzem um suor rico em proteína e lipídeos. Apesar de não ter cheiro, exposto à ação de fungos e aos mais de cem trilhões de bactérias que vivem debaixo dos nossos braços, esse suor se decompõe e se transforma em ácidos carboxílicos, compostos que produzem um bouquet que, dependendo da quantidade de carbonos, vai do inodoro ao repugnante — com notas de vinagre, queijo, cabra e cominho.

O problema é que para disfarçar esse odor desagradável, a indústria usa uma série de químicos nocivos para a saúde e o meio ambiente: basta ler as letras minúsculas dos rótulos para contar quase 30 ingredientes indecifráveis para os não iniciados. Os desodorantes, com suas substâncias químicas antissépticas que matam temporariamente as bactérias mascarando o cheiro, e os antitranspirantes-antiperspirantes, que bloqueiam os poros para evitar o suor, podem levar o triclosan, não só capaz de atuar como desregulador endócrino mas também responsável por criar bactérias cada vez mais resistentes; fragrâncias — que ninguém nunca sabe o que vai dentro, mas podem conter outros quase cinco mil ingredientes sintéticos —; e cloridrato de alumínio, responsável por obstruir as glândulas sudoríparas.

Apesar da interrupção da transpiração não causar nenhum mal à saúde (o suor das axilas representa apenas 1% deste mecanismo que regula a temperatura do corpo, e tem até gente que aplica toxina botulínica e até faz cirurgia para não transpirar mais ou transpirar menos), existem suspeitas ainda-não-comprovadas-mas-com-resultados-conflitantes (o que faz necessária a continuidade das pesquisas) de que o cloridrato de alumínio possa provocar câncer, já que a pele o absorve e ele vai se acumulando no corpo.

O desodorante da Unevie que tenho usado é composto principalmente por bicarbonato de sódio, este sal com propriedades básicas que neutraliza os ácidos produzidos pelas bactérias, glicerina e hidróxido de magnésio (o mesmo do Leite de Magnésia, que também neutraliza os ácidos carboxílicos do suor), e vem acrescido de manteigas, óleos vegetais e óleos essenciais.

COMO USAR O DESODORANTE EM BARRA:
Como ele é muito sequinho, você passa a barra na pele e não sente nada. Parece que não passou, mas passou, pode ficar tranquilo. Escrevo isso pois como o produto é concentrado (lembra que não vai quase nada de água?), se você esfregar muito, você pode provocar uma irritação na pele. Por isso passe de forma suave no máximo duas vezes. Também tenha uma caixinha para guardar e levá-lo na bolsa e nas viagens. Como ele não tem embalagem, é preciso lavar a mão depois da aplicação. Mas a Unevie tem também um roll-on em embalagem de vidro e madeira e relança em breve o desodorante stick em embalagem de papel.

BARBEADOR CLÁSSICO EM METAL COM O USO DE LÂMINAS

O barbeador clássico Parthenon da QShave junto com o sabão em barra para barba da Unevie. Imagem: Shoichi Iwashita

O barbeador clássico — ou safety razor, em inglês— é vintage, deixa a pia linda, e pode ser usado por homens e mulheres. No caso dos homens, se você tiver tempo, pode fazer o ritual completo, tomando um banho quente antes para abrir os poros, preparando a espuma com o sabão de barbear em barra da Unevie (o que leva um tempinho), aplicando a espuma com o pincel sobre o rosto massageando bastante a pele em movimentos circulares para amolecer os pelos, e, aí sim, usar o barbeador de lâmina única para deixar a pele lisinha. Eu, como não tenho muita barba, apenas molho o sabão, esfrego ele com as mãos e passo sobre a barba, seguindo direto para o corte (deixo para seguir o ritual em barbearias como a Truefitt & Hill, quando em Londres).

Aparelhos de barbear descartáveis também são um problema para o meio ambiente. O fato de serem feitos com vários materiais (plástico duro, borracha, metal, além do papel e plástico da embalagem) dificulta a reciclagem e raríssimamente são reaproveitados por conta do alto custo do processo (é bem mais barato e rápido fabricar um novo).

O barbeador clássico é bem mais sustentável. Dependendo do material, e se bem cuidado, pode durar a vida toda. As lâminas de aço são recicláveis e podem ser compradas em qualquer farmácia por R$ 4 uma caixinha com cinco; mas tem também pacotes com 50 ou 100 lâminas disponíveis para comprar pela internet. Cada lâmina pode ser usada, de ambos os lados, até você sentir que está perdendo o corte, e aí, a durabilidade depende da quantidade de barba que você tem e da grossura do fio. Mas, em média, dá para usar três vezes. Já as lâminas em titânio duram de seis a doze barbas e custam, pela QShave, R$ 67, a caixinha com dez, ou R$ 287, a com 100 lâminas. Só é bom ter um recipiente para guardar as lâminas usadas, e muito importante: é preciso descartá-las de forma segura para que elas não machuquem os trabalhadores que recolhem o lixo.

Além da questão ambiental, o barbeador em metal é perfeito para quem tem a pele sensível. Diferentemente dos cartuchos de supermercado com três a cinco lâminas, que acabam cortando o pelo abaixo da superfície da pele favorecendo a irritação e os pelos encravados, por usar uma lâmina única, o barbeador clássico é muito mais gentil com a pele. E, dependendo do barbeador, você consegue ajustar ainda se quer um barbear mais rente e mais agressivo ou mais suave.

COMO USAR E NÃO LEVAR LÂMINAS NA MALA DE MÃO QUANDO EM VIAGEM:
O meu barbeador é o Parthenon da QShave, feito em liga de zinco, um material resistente à ferrugem em ambientes úmidos. Para abrir o recipiente para a lâmina — chamado de “borboleta” —, basta rosquear a ponta do cabo para que ele abra; aí, é só encaixar a lâmina comum ou a de titânio (ambas têm o mesmo formato) no lugar certo e rosquear para o sentido contrário para fechar. Bem fácil. {Estou mostrando como usar e fazer a barba neste vídeo no IGTV; clique aqui.} Com a lâmina encaixada, você ainda tem a opção de ajustar a exposição da lâmina, escolhendo se quer um barbear bem rente (e mais agressivo para a pele) na escala 9 ou mais leve e gentil no nível 1. Aí, é só importante não esquecer de retirar as lâminas da bagagem de mão quando for viajar de avião, pois elas são proibidas a bordo.

ESCOVA DE DENTES EM BAMBU E “PÓ DENTAL”

Escova de dente de bambu da Colgate, vendido hoje já em muitos supermercados, dentifrício em barra e o pó dental da Unevie. Imagem: Shoichi Iwashita

Apesar de serem totalmente recicláveis — o que não adianta nada, como vimos no começo desta matéria —, troque sua escova de dentes de plástico pelas de bambu (com cerdas, sim, de plástico), que, pelo menos, são 95% biodegradáveis. Pela internet ou em lojas de produtos naturais, já existem diversas opções de escovas de bambu, fabricadas aqui ou importadas da China. Nos supermercados, a opção é a lançada pela Colgate, com o preço de R$ 27.

Já as pastas de dentes industrializadas são o resultado da mistura de dezenas de ingredientes que incluem abrasivos — que é quase metade do que vem dentro de um tubo —, fluoretos, flavorizantes, espessantes, tensoativos, conservantes, estabilizantes, umectantes e até edulcorantes para dar aquele gostinho adocicado; ou seja, muitas substâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente (como, por exemplo, lauril sulfato de sódio, de que já falamos na parte dos xampus, e flúor, que não faz mal para nós porque não engolimos a pasta de dente, mas prejudica o meio ambiente). A água constitui entre 20% e 40% do produto em termos de peso.

Para substituir a pasta de dentes industrializada, a Unevie tem duas opções, ambas sem flúor: uma em pó, que vem em uma embalagem de vidro com tampa de madeira (tem só um dosadorzinho de plástico acoplado no vidro), e outra em barra. No pó dental é o carbonato de cálcio que atua como abrasivo, que, junto com o movimento das cerdas, atua como “esfoliante” aumentando o atrito sobre a camada mais externa dos dentes, retirando a placa bacteriana. E, aí, assim como o desodorante, vem com hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio, só que acrescido de menta, óleos essenciais e pó de juá, extraído do brasileiríssimo juazeiro e com propriedades que combatem as cáries, a placa bacteriana e o mau hálito. O dentifrício sólido vem praticamente com os mesmos ingredientes, mas com óleo de palma e parafina de soja para dar a consistência de barra.

COMO USAR O PÓ DENTAL E O DENTIFRÍCIO SÓLIDO: 
Molhe a escova de dentes e coloque só um pouquinho de pó sobre as cerdas. No rótulo, eles dizem que é pra colocar o pó na mão e passar as cerdas molhadas sobre ela. Mas, como no meu caso ficou ainda o pó na mão, prefiro colocar o pó direto na escova. Já com o dentifrício sólido, basta molhar a escova e esfregar as cerdas na barra. Só não espere espuma — chega uma hora que é como escovar os dentes sem pasta —, tampouco aquele sabor forte e refrescante (e artificial, né?) de menta. De todos os produtos que venho usando, minha única dificuldade de adaptação foram com o pó dental e o dentifrício sólido… Fica aquela dúvida de “está limpando mesmo o dente?” e porque aplicar o pó ou esfregar a escova na barra é meio difícil…

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Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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