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The Modern no MoMa

Templo da arte moderna (foi o primeiro museu dedicado à arte moderna e contemporânea e hoje tem um acervo de 150 mil das mais importantes obras desse período) eu não consigo ir à Nova York sem passar pelo MoMA, seja para ver uma das sempre interessantes exposições temporárias, assistir a um filme ou rever obras do acervo permanente. E para quem gosta de comer, o que seria melhor que estar em contato com a melhor arte e ainda poder apreciar uma refeição duas estrelas Michelin no mesmo lugar?

Com uma localização única e especial, contemplando o Jardim de Esculturas Abby Aldrich Rockefeller — que eles, felizmente, mantiveram na construção do novo prédio —, mas com uma entrada extra e separada do museu (o que permite seu funcionamento fora dos horários do MoMA), o The Modern é um restaurante de cozinha e décor  contemporâneos; linhas retas, pé-direito alto e amplos vidros que dão para o jardim onde ficam esculturas de Miró, Matisse, Picasso, Maillol, Giacometti. Por isso, 1. peça pelas mesas próximas ao vidro, por causa da vista e por serem as mais distantes do agitado bar (movimentadíssimo todos os dias da semana e isso que dizer barulhento) e 2. reserve para early dinner (o restaurante abre às 17h para jantar), pois as esculturas do Jardim não são iluminadas à noite, infelizmente, apenas suas fontes (e para esse horário, dá até para conseguir reserva com apenas uma semana ou dez dias de antecedência).

No cardápio enxuto mas saborosíssimo, ingredientes como caviar, trufas da Borgonha, vieiras e foie gras  dividem espaço com melão, couve-flor, pepino e milho. E atende a todos os tamanhos de fome: você pode escolher três pratos por US$ 98, quatro por US$ 118 ou optar pelo menu-degustação (tasting) a US$ 138. (Mas sempre que você optar por ingredientes como caviar e trufas, a sua conta será acrescida com o valor extra desses ingredientes). E destaque para as sobremesas do chef pâtissier  Jiho Kim e a carta de vinhos, com mais de 30 boas opções de vinhos em taça e 2500 garrafas de todo o mundo.

No amplo bar, que fica aberto o dia todo (é walk-in, não precisa reservar) e também serve comidinhas (segunda a sábado, das 11h30 às 22h30, e domingos, das 11h30 às 21h30), tome o seu drink pré-refeição, depois, vá comer no salão principal, mas só não deixe de pedir para o maître  servir o café ou chá no terraço para finalizar a refeição comme il faut: apreciando o jardim (principalmente quando não tem mais ninguém no museu) e ainda dar uma espiada nas luzes da penthouse  dos Rockefeller que fica logo do outro lado da rua.
the-modern-1200-1O terraço do The Modern onde você pode tomar um drinque ou um café após a refeição. Imagem: Divulgação | Ellen Silverman the-modern-1200-2Vista do The Modern do Jardim de Esculturas do MoMA. Imagem: Divulgação | Ellen Silverman the-modern-1200-3O agitado – e às vezes, barulhento – bar, que fica aberto o dia todo para comidinhas, ótimas sobremesas e drinques. Atrás do vidro jateado ao fundo, fica o restaurante. Imagem: Divulgação | Nathan Rawlinson the-modern-1200-6 Caviar selvagem com ovo. Imagem: Divulgação | Nathan Rawlinson the-modern-1200-5Berinjela, feijão e trufas negras, ciração do chef Abram Bissell. Imagem: Divulgação | Nathan Rawlinson the-modern-1200-4Delicadíssimo cannoli de ricota. Imagem: Divulgação | Nathan Rawlinson

Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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